
No mercado há inúmeros modelos de escovas; você sabe como escolher o tipo ideal para seus fios?
Redonda, reta, raquete, fininha, de madeira, de plástico e até revestida de teflon. São muitos os materiais e tipos de escovas. O acessório tem múltiplas finalidades e serve para alisar, fazer cachos, ondular, produzir e finalizar um penteado, ou simplesmente desembaraçar – sua função primária e essencial. Os resultados, bons ou ruins, vão depender da utilização dos tipos adequados para o estilo e necessidade do fio.
“Os cabelos enrolados e ondulados devem ser escovados sempre úmidos, após o banho, com uma escova de cerdas largas, para soltar as ondas, ajudar a domar os fios rebeldes e também distribuir a oleosidade natural da raiz às pontas. Os muito crespos, afros e com cachos bem fechados, precisam ser desembaraçados no banho com um pente de dentes largos, nunca com escova, porque eles são muito finos e mais vulneráveis. E os lisos, basta que sejam desembaraçados rapidamente todos os dias, com uma escova raquete ou denman”, recomenda o cabeleireiro Júlio Crepaldi, do salão Galeria, em São Paulo. “As escovas com cerdas bem separadas agridem menos e, além de desembaraçar sem quebrar os fios, neutralizam a eletricidade estática, o que na prática significa fios menos arrepiados e elétricos”, completa Debora Melro, do Studio W (SP).
Além dos tipos de cerdas, a pressão que se coloca no ato de escovar também faz diferença. “Pressão intensa prejudica demais porque o cabelo tem escamas, e quando forçamos muito o fio, esse movimento pode ser equivalente ao efeito de uma lixa sobre a mecha do cabelo, o que danifica para valer”, alerta Crepaldi.
100 escovadas antes de dormir?

Médicos alertam: escovar os cabelos em excesso pode prejudicar os fios
Muito tempo atrás, talvez o equivalente a duas ou mais gerações, acreditava-se que escovar os cabelos em diversas direções, muitas vezes (principalmente antes de dormir), trazia benefícios para os cabelos. Puro engano. Se ficar sem escovar os fios pode transformá-los num verdadeiro ninho de pássaros, exagerar na escovação também não é recomendável. “As escovadas em excesso não são uma boa pedida. Por mais suaves que sejam, as escovas provocam atrito na cutícula do cabelo, podendo levar à descamação desta cutícula, o que danifica os fios”, afirma o tricologisa (especialista em cabelo e couro cabeludo) Ademir Júnior, presidente da Associação Internacional de Tricologia no Brasil.
Crepaldi concorda com o médico. “Escovar muitas vezes danifica os fios, provocando um desgastaste desnecessário. Mas utilizar a escova adequada para cada cabelo e não colocar muita pressão para neutralizar o atrito pode amenizar os danos”, pondera.
A escova ideal
Para ajudá-lo na difícil tarefa de investir no modelo certo para o seu caso, o cabeleireiro explica, a seguir, a finalidade de cada uma das versões mais utilizadas no dia a dia.








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