quinta-feira, 22 de setembro de 2011

como identificar o choro do bebê ?













identifique o choro do  bebê as vezes eles choram e não sabemos o que esta acontecendo então preste atenção no choro do seu filho porque é assim que ele se comunica.

Fome: é persistente e costuma parar até que o bebê seja alimentado. Chupar os dedos e abrir e fechar a boca com as mãos sobre o peito pode ser indício de que ele está faminto. 

Dor: gritos agudos seguidos de pequenos intervalos. Ele também costuma berrar alto e não descansa mesmo quando acariciado. 

Cólica: choro agudo e intenso, que geralmente faz a criança esticar e encolher as pernas, tremer o queixo, ter uma expressão facial de dor e ficar com o rosto vermelho. 

Sono: a criança fica nervosa, agitada, com um choro irritado. 

Frio ou calor: choro parecido com o de sono, que transmite desconforto. 

Fralda suja ou roupa desconfortável: choro fraco e estridente. Se tiver assaduras, ele pode ser mais intenso porque, daí, o pequeno sente, além do incômodo, ardor. Vale saber que nem toda criança abre o berreiro quando está com a fralda suja. 

Emocional: também é conhecido como o choro “de estranhar” ou de manha. A criança precisa ser reconfortada pela família e, caso se sinta insegura, pode apresentar um choro acompanhado de soluços. Se os pais descartarem todas as possíveis causas físicas, pode ser que o bebê queira apenas chamar a atenção.




Todo bebê chora. Bebês completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia no total, sem que haja nada de anormal. Como não podem fazer nada sozinhos, os bebês precisam dos outros para conseguir a comida, o calor e o conforto de que precisam. 

bebê chorandoChorar é o único jeito que o bebê tem de comunicar essas necessidades. No começo, pode ser desesperador tentar descobrir exatamente qualnecessidade é essa: ele está com fome? Com frio? Com sede? Com tédio? Quer colo? Com o tempo, porém, você vai começar a distinguir um pouco melhor cada choro do bebê. 

À medida que vão crescendo, os bebês aprendem outros meios de se comunicar conosco. Aperfeiçoam o contato visual, fazem barulhinhos e até sorriem. Tudo isso reduz a necessidade de choro. Os motivos mais comuns para o chororô dos bebês estão na lista abaixo. Se seu bebê não para de chorar, experimente ir seguindo a lista item a item. 

Mesmo que nada dê certo, você vai ficar com a consciência mais tranquila de saber que fez tudo o que podia para consolar seu filho. 

1. Preciso comer 


A fome é o motivo mais comum para um recém-nascido chorar. Quanto mais novo for o bebê, maior é a probabilidade de ele estar chorando de fome. O recém-nascido tem o estômago pequeno, que não aguenta uma quantidade muito grande de leite.


É bom aprender a identificar os primeiros sinais da fome antes do choro: colocar a mão na boca, ficar "procurando", ficar inquieto. Aí você já oferece o leite e evita que o bebê fique nervoso.


Se o bebê chorar, tente oferecer leite. Pode ser que ele não pare de chorar na hora, mas deixe-o mamar. Conforme o estômago dele for se enchendo, ele deve se acalmar. Caso o bebê já esteja de barriga cheia e continue chorando, talvez esteja querendo dizer a próxima coisa da lista. 

2. Estou com a fralda suja 


Há bebês que não estão nem aí se a fralda está com cocô -- é um quentinho gostoso --, e há outros que querem ser trocados na hora, principalmente se estiverem com a pele irritada. Verifique a fralda do seu filho e troque-a, se necessário. Talvez isso resolva o choro, portanto sempre vale a pena tentar. 

3. Estou com sono 

Seria ótimo se os bebês simplesmente fechassem os olhos e dormissem sempre que estivessem cansados, mas muitas vezes eles não conseguem fazer isso.

Quanto mais cansado fica, mais irritável e agitado o bebê fica, e aí é mais difícil dormir. Procure colocá-lo para dormir aos primeiros sinais de sono: olheiras, irritabilidade, olhar caído, esfregação de olhos ou orelha.

Saiba mais sobre como colocar o recém-nascido para dormir. 

4. Preciso arrotar 

Quando o bebê chora depois de mamar, principalmente se estiver deitado, pode ser que tenha um belo arroto "entalado".

Leia o artigo sobre por que é importante colocar o bebê para arrotar e veja o vídeo com as melhores posições para arrotar.

Basta colocar o bebê na vertical e dar uns tapinhas nas costas. Se depois de uns dez minutos não der certo, pode ser o item seguinte. 

5. Estou com dor de barriga 

Como o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, ele pode chorar de cólica, devido a gases ou porque está com dificuldade de fazer cocô.

Em alguns casos, o bebê chora porque sofre de refluxo, ou seja, o leite fica voltando mais do que o normal e provoca dor e desconforto.

Normalmente os pais conseguem distinguir a causa da dor quando se trata de dor de barriga. O bebê fica vermelho, ou chora logo depois de mamar.

Consulte o pediatra para ver o que pode fazer para aliviar a dor, como o uso de gotas antigases. Leia mais no artigo sobre a cólica no bebê.

Você pode fazer uma massagem, colocar bolsa de água quente na barriguinha do bebê, fazer movimentos de bicicleta com a perninha ou dar alguma coisa para ele sugar (a chupeta ou o seio), pois o movimento de sucção relaxa e alivia a dor. Só atenção para não usar esse expediente o tempo todo, para o bebê não começar a usar seu peito só como chupeta. 

6. Preciso de colo 

Há bebês que precisam de mais colo para se sentir seguros. Crianças um pouco mais velhas já se acalmam só de ver você no quarto ou ouvir sua voz, mas os pequenininhos precisam do contato físico. Se seu filho está alimentado, de fralda trocada, e continua chorando, pode ser que só esteja querendo colo mesmo. 

Se seu filho for da turma do colinho, você pode usar outras estratégias, como o canguru ou o sling (uma espécie de rede), que mantêm o bebê perto de você mas liberam suas mãos para fazer outras coisas.
Recém-nascidos também estranham ficar "soltos" num espaço muito grande. Você pode ter mais sucesso se deixá-lo enrolado numa manta leve. ou colocá-lo num local mais aconchegante que o berço, como um moisés ou o carrinho. 

7. Estou com frio! Estou com calor! 

Certos recém-nascidos detestam ficar pelados para a troca ou para o banho. Não estão acostumados a sentir o contato do ar com a pele e preferem ficar de roupa. Se seu bebê for um desses, você logo vai aprender a trocar a fralda em velocidade recorde, para acabar com as reclamações.

Por outro lado, tome cuidado para não exagerar nas roupas, senão a criança vai ficar com calor. Um bom jeito de verificar a temperatura do bebê é sentir a barriga dele. Se ela estiver quente e suando, tire um pouco de roupa. Se ela estiver fria, agasalhe-o mais. Não vá pelas mãos e pelos pés, porque eles tendem a ficar mais frios que o resto do corpo.

Leia mais sobre como saber se o bebê está com frio ou calor. 

8. Tem uma coisinha me incomodando 

Bebês pequenininhos podem ficar incomodados fácil, com um elástico muito apertado da roupa, uma dobra na fralda ou um fio de cabelo seu que se enrolou no dedo do pé ou da mão.

Dê uma boa inspecionada no bebê para ver se não tem nada incomodando. Troque a posição dele, tire a meia, olhe dentro da fralda, veja se não há uma etiqueta ou algo áspero na roupinha. 

9. Tem dente nascendo 

O nascimento dos dentes é um longo processo que incomoda bastante alguns bebês. Se seu filho está chorando mais do que o normal, experimente sentir a gengiva dele com seus dedos. Você pode se surpreender.

Os primeiros dentinhos costumam surgir entre os 4 e os 7 meses, mas podem chegar bem antes ou bem depois. Leia mais sobre o nascimento dos dentes. 

10. Preciso de menos estímulo 

Pais de bebês maiorzinhos conhecem a situação: o bebê tem um ataque de riso e emenda com um ataque de choro! Os estímulos do mundo às vezes são demais para os bebês.

Um dia cheio de visitas e atividades pode deixar o recém-nascido muito excitado, e ele tem dificuldade para "desligar". O excesso de estímulo -- luzes, barulho, passar de colo em colo -- pode deixar o recém-nascido inquieto.

O bebê fica difícil no fim do dia, ou quando a casa está cheia. Talvez o bebê esteja só dizendo: "Chega". Experimente levá-lo para um lugar calmo, reduzindo o nível de estímulo. Pode ser que ele ainda chore mais um pouco, mas que depois finalmente se tranquilize e durma. 

11. Preciso de mais estímulo 

Há bebês que não gostam de silêncio. Ficam mais calmos em meio a muita gente, observando a movimentação. Também não gostam de escuro. Experimente ligar música no quarto do bebê, ou levá-lo para um passeio no carrinho, e estacionar num lugar onde ele possa ver as pessoas.

Para esses bebês, o sling ou canguru é uma boa saída, pois a criança fica exposta ao seu movimento e aos barulhos que cercam você. 

12. Não estou me sentindo nada bem 

Se nada deu certo, é inevitável começar a pensar que talvez o bebê esteja com alguma dor. Quando o bebê está com dor, ele chora num tom diferente do choro normal -- pode ser um choro mais desesperado, ou mais gritado. Por outro lado, para um bebê que chora bastante por natureza, o silêncio é que pode ser o sinal de que há algo errado.

O mais importante é lembrar que você conhece o seu filho melhor que qualquer outra pessoa. Se você sentir que há alguma coisa errada, verifique a temperatura para ver se ele não está com febre e observe-o bem. Se não passar, converse com o médico.

Profissionais de saúde podem tranquilizar você sobre o choro, para que você tenha certeza de que a causa não é física. Para mais orientações, consulte nosso texto sobre quando procurar o médico. 

O choro parece não ter motivo. E agora? 

Existem crianças que simplesmente choram muito (assim como há as que dormem muito, falam muito, se movimentam muito). Também é questão de temperamento.

Um bebê que passa o tempo todo chorando não está se prejudicando, mas com certeza está descabelando a família inteira (e os vizinhos também). Se seu filho continua infeliz, mesmo com todos os esforços para entender o porquê do choro, 

Enrole 

Recém-nascidos gostam de se sentir tão aquecidos e seguros quanto quando estavam dentro do útero. Experimente enrolar seu filho em um pano apropriado, colocá-lo em um canguru ou segurá-lo bem aconchegado no colo, para tentar recriar aquela atmosfera uterina. Alguns bebês não gostam de ser enrolados porque se veem contidos demais e preferem outras maneiras de conforto, como ficarem em constante movimento. 



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