sexta-feira, 23 de setembro de 2011

como acabar com as brirras e manhas des crianças?



Manha, birra, pirraça, mal-criação têm solução! Prepare-se para ouvir um conselho certeiro: ao se comunicar com seu pestinha, fale como se estivesse diante de um pequeno homem das cavernas.
Não é maldade, é ciência. E o conselho vem de um pediatra americano. Você se lembra do doutor Harvey Karp? Ele apareceu aqui, no Fantástico, na semana passada, mostrando como acabar com o choro dos bebês: embrulhar, balançar, fazer chiado no ouvido.
Não satisfeito em silenciar o choro dos recém-nascidos, o doutor Harvey Karp saiu à procura de um jeito para melhorar o relacionamento entre pais e crianças já em uma idade mais avançada, quando elas estão aprendendo a falar. Depois de muita pesquisa, ele acabou inventando um novo método.
"Quando você vê um menino de 2 anos batendo sem parar, ele é como o homem das cavernas. Muitos pais pensam que precisam tratar as crianças como pequenos adultos, mas a mente das crianças ainda não está pronta, não entende o nosso jeito de raciocinar", explica o doutor.
Para falar com um pequeno homem da caverna, segundo o doutor Karp, você deve fazer como alguém que ainda não tem a linguagem bem desenvolvida: usar palavras simples, frases curtas, fazer caretas para se expressar e repetir tudo várias vezes.
Um exemplo comum é a criança que não deixa a mãe em paz, porque quer mais um biscoito. Muitos pais dão explicações lógicas ao filho ou acabam perdendo a paciência. Nada disso!
"O que você tem que fazer é apontar para o biscoito e dizer: biscoito, biscoito, se você quer biscoito agora, você diz: ‘Cookie, mamãe!’. Se você fizer isso quatro ou cinco vezes, você vai ter a atenção da criança”, ensina.
Ou seja, primeiro você repete para deixar claro que entende o que a criança quer e só depois nega o pedido.
Se não der certo, explica o doutor Karp, e se você estiver realmente bravo, querendo que a criança pare logo com o choro ou com a pirraça, então faça uma cara séria, bata as mãos e diga: ‘Não, não’. “Na metade das vezes, elas param de chorar imediatamente”, diz o pediatra.
Imitação, caretas, repetição de frases, palavras simples – uma família brasileira que mora nos Estados Unidos testou o método. Na primeira vez em que a gente foi na casa deles, Mateus não parava quieto. Era briga o tempo todo com o primo Lucas e birra na hora de ir à escola.
A técnica do pai era essa: ‘Pega a injeção, Valéria, quer tomar injeção?’.
Como a ameaça da injeção nem sempre funcionava, pai, mãe, avó e tia estudaram o método durante uma semana. Uma semana depois, a gente voltou pra ver o resultado. Marcos agora repete frase por frase, até imita o jeito da criança de falar.
“Eu repetia: ‘Titia, titia, não, titia nananão, escola’. Falava com o mesmo tom de voz que ele falava. Hoje ele vai para a escola, não preciso nem carregar, ele vai andando”, conta o pai.
A injeção foi esquecida. "Não é mais necessário".
Pois é, Mateus entendeu. Harvey Karp explica que o mais importante é fazer a criança ter certeza disso.
Na teoria e na televisão, deu certo. E aí na sua casa? Faça o teste com seu pestinha
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