quarta-feira, 19 de outubro de 2011

vacina para proteger prematuros




Desconhecido pela maioria das pessoas, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que circula em todas as regiões do Brasil entre os meses de março a setembro, é a maior causa de internação de recém-nascidos e menores de um ano de idade, em especial os prematuros. Até completarem um ano, quase dois terços das crianças serão infectadas por ele, um percentual que sobe para 99% até os dois anos.
Responsável por 90% das hospitalizações por bronquiolite – uma doença que mata 160 mil bebês por ano em todo o mundo, em especial bebês com menos de 18 meses – o VSR é assintomático, silencioso e facilmente transmissível pelo ar (através de tosse, espirro e fala, ou contato físico). Ele pode provocar desde coriza, febre baixa, chiado no peito e falta de ar, a infecções mais graves das vias respiratórias que levam a internações e complicações. No Brasil, um estudo específico mostrou que o VSR foi responsável por 70% dos casos de pneumonia e bronquiolite que levaram pacientes à UTI. O VSR também pode ter efeitos a longo prazo nas crianças infectadas. Está comprovado que ele pode aumentar em quatro vezes as chances de aparecimento de asma na adolescência.
A grande arma estratégica para conter as infecções por VSR é a prevenção. Internacionalmente, é recomendada a vacinação com a utilização do Palivizumabe (Synagis ®). No Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunização recomendam a aplicação de Palivizumabe antes da estação do VSR para que as crianças de risco atinjam níveis suficientes de concentração de anticorpos no sangue.

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