quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estresse demais espanta a cegonha



A tensão nas alturas estaria por trás do insucesso de muitas mulheres que tentam engravidar. A explicação é que, sob esse estado, o organismo feminino passa a secretar doses cavalares de um hormônio chamado alfa-amilase, um tipo de adrenalina que reduz a produção de progesterona, justamente o hormônio responsável pelo ciclo menstrual e pelas modificações do organismo durante a gravidez. E, sem a progesterona, diminuem-se as chances de o embrião se implantar no útero.

Acredita-se que vários casos de infertilidade sejam frutos do nervosismo gerado pelo misto de angústia e frustração diante da barriga que nunca desponta. Muitas vezes, no entanto, não existe uma incapacidade reprodutiva de fato. O que há de verdade é muita desinformação. A matemática é simples. Um casal sexualmente ativo que não usa nenhum método contraceptivo tem 18% de chances de engravidar a cada ciclo ovulatório. No período de 12 meses, espera-se que 85% dos casais tenham conseguido gerar um descendente. Assim, um homem e uma mulher férteis podem levar, teoricamente, de 14 a 16 meses para concretizar o desejo de se tornarem pai e mãe. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o prazo médio para a dupla não ser considerada infértil é de um ano, não menos que isso.

Enfim, a dificuldade para engravidar não é um problema sem solução. Dá, sim, para a mulher recuperar sua fertilidade. Para que isso ocorra, é preciso domar os nervos mais que à flor da pele, algo alcançável quando o duo envolvido nessa empreitada consegue finalmente entender que sua vida como um todo tem sido prejudicada por uma agitação permanente. Em português claro, é necessário diminuir o ritmo de trabalho, reservando tempo para atividades relaxantes - como a prática de ioga e mesmo a leitura de um livro - e observar sempre o lado positivo dos desafios. Para aumentar as chances de engravidar, a mulher precisar apagar o pavio do nervosismo, relaxar e esperar pela boa-nova

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